Diferentemente dos irmãos maiores X4 e X6, o X2 não tem a linha do teto curva como seria esperado de um crossover com ares de cupê. Assim, a maior diferença para o X1, do qual ele deriva, ficará por conta da dianteira e traseira com linhas mais agressivas. Na comparação com o conceito (veja nas imagens abaixo), o carro de produção tem rodas menores e saídas de escape reais, bem menos estilizadas que no carro-show.
Outra mudança evidente acontece nos retrovisores, que recebem peças bem maiores que as do conceito, além de desenhos mais conservadores nos para-choques dianteiro e traseiro. Como costuma acontecer nos crossovers-cupês, a expectativa é de que o X2 tenha um pouco menos de espaço para a cabeça no banco traseiro, bem como um porta-malas inferior ao do X1. Em troca; vai oferecer um design mais esportivo e, possivelmente, um centro de gravidade reduzido, para melhorar a dirigibilidade.
Desenvolvido sobre a plataforma ULK vinda do Série 2 Active Tourer e dos Minis, o X2 terá versões de tração dianteira e integral como opcional, sempre com motor transversal. A gama de motores será composta por unidades de 3 e 4-cilindros turbo a gasolina, além de versões a diesel para o mercado europeu.
A BMW ainda não disse nada a respeito do lançamento oficial, mas a filial brasileira já confirmou a venda do modelo por aqui em 2018, durante sua apresentação no Salão do Automóvel. Por aqui, ele deverá usar o mesmo conjunto motriz do X1: motor 2.0 turboflex em duas versões de potência, sempre com câmbio automático de oito marchas, sendo a de entrada com tração dianteira e a mais potente com tração integral.
Fonte: CarPlace
