Teste: Subaru Impreza WRX STI

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Teste: Subaru Impreza WRX STI

Mensagempor Rodrigo C. » 27 Dez 2012, 10:40

Tração integral, 309 cv e mais de 40 kg de torque... O nome disso é diversão!
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Olá, meninos!
Esperei quase cinco anos. Mas, finalmente, coloquei as mãos em um Subaru WRX STi – provavelmente o estagiário da revista mandou o carro pra casa por engano, porque ninguém da redação deixaria um STi comigo durante dois dias. Tratei de aproveitar, e de procurar entender que raios de fascínio a versão provoca no pessoal de C/D e na galera Viciada em Carro.
O fascínio certamente não é provocado pela aparência do sedã. O Impreza anabolizado me lembrou um ninja de seriado de TV. Parece um cara super nervoso com aquela fenda enorme na tampa do motor (recurso para refrigerar o boxer de quatro cilindros) e com a asa não menos enorme espetada na tampa do porta-malas. Para ajudar, o carro que dirigi era todo preto – as rodas BBS de 18 polegadas, inclusive. Os únicos pingos de cor na carroceria eram o azul do oval da Subaru e o vermelho “flor de cerejeira” do logotipo STi. A sigla, a propósito, significa Subaru Tecnica International, a empresa que transforma sedãs para senhoras em carros para homens.
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Cão e gato
O Subaru World Rally Cross nasceu com um propósito: brigar com o Mitsubishi Evolution (alguém viu meu teste com ele?). Desde 1992, os dois carros disputaram centímetro a centímetro os mundiais de rali e, no fim, cada um deles conquistou uma tribo diferente. Mas, na boa, quem curte Evo não tem como deixar de curtir o Subaru. E vice-versa.
A história de carro de pista foi levada a sério pelo time da Subaru até a terceira geração, encerrada em 2011. A versão, até então, era desconfortável como... carro de pista: suspensão rígida, embreagem e direção pesadas, mas uma disposição incrível para se manter grudada em qualquer tipo de piso. A quarta geração veio mais civilizada, para descontentamento dos fãs da marca. A C/D testou o STi na época e concluiu que a Subaru havia se rendido aos apelos das donas de casa e feito um carro igual a um Lancer Evo de nova safra – e que, por sua vez, também havia aderido ao conforto.Bem, dirigi os dois carros, ambos na fase menos radical. E o que posso afirmar é que eu teria ambos.
A Subaru pode ter mexido muito no carro. Mas manteve a configuração boxer, de cilindros contrapostos. É, na essência, o mesmo tipo de motor usado pelos Porsche e pelos antigos VW, e são conhecidos pelo bom torque. Ante o Impreza WRX, o motor preparado pela STi tem 100 cv a mais e isso significa uma pancada a partir dos 2.500 rpm, quando o sistema começa a acordar. O turbo fornece pressão de 0,97 bar e faz a diferença nesse tipo de carro. Com o controle de tração ligado, a aceleração é um pouco lenta, mas você nem liga, porque sabe que tem 309 cv à disposição.
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A Subaru felizmente vende no Brasil a versão com câmbio manual de seis marchas. Não tive a sorte de dirigi-la: fiquei com a de caixa automática de cinco marchas, com opção de trocas manuais. Um conjunto superesperto. A combinação câmbio automático com o modo normal no seletor eletrônico deixa o carro um pouco mais suave. É o modo “querida, arrume as crianças, vamos sair para um passeio”. A suspensão se torna um pouco mais confortável, desde que o asfalto seja liso.
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A diversão começa quando você bota a alavanca no modo manual, seleciona o modo “sport sharp” e desativa o controle de tração. O giro sobe rápido, se mantém sempre no alto e cada troca de marcha pelas pás na coluna de direção é seguida por uma pancada nas costas. Os bancos foram projetados por pilotos profissionais – uma raça que conhece a importância de um corpo firme. A camurça de revestimento é outra boa sacada: não deixa seu corpo se mover um milímetro. São os maiores luxos do Subaru – o painel é minimalista. O que se destaca no cluster é o conta-giros.
É um carro que gosta de curva. E o mais legal: você pode ajustar o bloqueio do diferencial por uma tecla e deixar o carro escorregar mais de frente ou de traseira. Os freios Brembo são como âncoras e a direção, rápida, do jeito que eu gosto. Você só não pode vacilar em uma coisa: mantenha a bateria da chave sempre em ordem. Sem ela, você não consegue nem entrar no carro – quanto menos dar a partida. São essas modernidades que só servem para impressionar os amigos.
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Mensagempor Dalton Contarini » 01 Jun 2013, 13:45

Ontem eu vi um Subaru desses ao vivo..estava numa loja de pneus e rodas de um amigo meu..abri o capo e sinceramente não me surpreendi, pois para 309cv eu esperava um motor bem mais aparente..Subaru é máquina mas parecem ser muito conservadores..o ronco é bem tímido tb...maaaas é um Subaru né!
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Re: Teste: Subaru Impreza WRX STI

Mensagempor Rodrigo C. » 01 Jun 2013, 21:13

Bota um escape invidia que você vai ver ronco!
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